Uma grande preocupação que tenho compartilhado com meu pai e alguns amigos, é o grande silêncio assassino de nossas igrejas. Vamos entender esse “Silêncio”; quando falamos em “Paz Armada”precisamos entender o que ela foi e qual a relação com nossas igrejas hoje.
A “paz armada” foi um período de total tensão, falsidade, hostilidade não declarada entre as principais potências da Europa entre 1905 – 1914, onde a tríplice aliança e a tríplice entente, suportavam a paz até seus exércitos estarem devidamente equipados para uma guerra.
Essa “Paz Armada” hoje se relaciona com nossas igrejas, pela hostilidade ainda presente quando se trata de algumas coisas fúteis para todos que se dizem, “cristãos”, simplesmente pelo fato de nossas igrejas hoje tolerarem aqueles que são considerados “pecadores com ala vip para o inferno”.
Sério, cansei sabe, de ouvir discurso dizendo sobre acolher os GLBTS, os tatuados, os drogados, os tatuados e com piercing, é muito fácil falar de acolher-los quando não temos casos assim em nossas igrejas. Mas quando isso acontece, os pais e mães, proíbem seus filhos e filhas de conversarem com essas pessoas com medo de contágio.
Sério, hoje a igreja até os deixa entrarem nos seus templos, com “um banco só pra eles” ( até porque quando eles chegam, forma-se um vazio cósmico ao redor).
Mas o que nós como igreja não percebemos é que esse nosso silêncio é que tem matado pessoas emocionalmente, e fisicamente!!! Pessoas que estão em depressão, e procuram por um ombro amigo, um ouvido paciente, um abraço quente.
Seria mais fácil distribuirmos armas para nossos membros e mandá-los atirar em todos aqueles que julgamos irem para o inferno.
Mas a minha esperança é que quando chegarmos no juízo final, Deus dê armas aos anjos e nos mande para o paredão, para sermos julgados pelos mesmo que sofreram em nossas igrejas através da “Nossa Vontade Doutrina”.